sábado, 19 de setembro de 2009

AMSTERDAM





Ontem Tom me convidou para a montagem do Panorama 360 em Groniger, norte da Holanda. Como já tinha ido no dia anterior e trabalhado muito por lá, decidi ficar em casa pela manhã, organizando as coisas, e a tarde me aventurar pelo centro de Amsterdam.

O bonde fica há cinco minutos da casa de Tom. O primeiro problema foi descobrir a forma de pagamento do bonde. Não tinha cobrador, e todas as informações são em holandês. Entrei e fiquei observando, percebi que todos que entravam passavam um cartão em um sensor. Pronto, entendido, mas como conseguir um cartão já dentro do bonde. Ok, sem problemas, acabei tendo que dar a velha “traseirada” e a ida ficou pela conta do governo holandês. Em 10 minutos já estava na estação central de Amsterdam. Como o preparativo da viagem foi bastante tumultuado e desde que cheguei não tive tempo para pesquisas, cheguei em Amsterdam sem nenhuma meta traçada, soltei do bonde e não sabia se ia pra esquerda ou para a direita. Acabei decidindo seguir o fluxo das pessoas.

Em poucos minutos já estava em uma rua larga, como um grande calçadão, sem carros, margeada por lojas de marca e lanchonetes. Tênis, casacos, óculos, tudo ultra-moderno. Só pensava em Carol vendo todas essas tentações. Percebi que em cada beco tinha um coffee shop, sempre nos becos, nunca nas ruas principais. Freaks, new hippies, pessoas estranhas e interessantes por ali perambulavam. Estava perdido na novidade que enchia o meu olhar, e apenas caminhava, curioso, saboreado o novo. Realmente não sabia bem o que fazer, pra onde ir. Por sorte, a única pessoa que conhecia em Amsterdam me ligou. É, já tenho um celular daqui, anotem: 00 31 0649777572. É só dá um toque que eu retorno a ligação.

Miguel é um curador que esteve na Bahia em agosto para conhecer artistas e ver seus trabalhos. Tivemos um rápido encontro em Salvador, no MAM. Por Telefone, falou para eu ir a praça principal, Dam Square, encontrá-lo. Fomos até o Nederlands Instituut Von Mediakunts (www.nimk.nl), um centro de artes visual de Amsterdam onde ele trabalha. Um prédio incrível, diversos espaços para exposição e um grande laboratório para desenvolvimento de softwares. Lá conversamos com o diretor do instituto e existe a possibilidade de montar a vídeo-instalação Material Bruto lá em novembro. Isso seria muito bom!

No fim da tarde assisti alguma apresentação de rua na praça central, Dam Square, entrei em um coffee shop só de curiosidade para ver o cardápio e paguei 2,60 euros para voltar pra casa.

2 comentários:

  1. saudações mister h. muito feliz por saber dessa sua nova odisséia! te desejo toda sorte por essas bandas!
    que tudo de certo e que o bruto gere fruto e que além de goiabas, outras celestes frutas passearão pelos ares! bote p fuder!
    continuarei acompanhando os próximos episódios.
    abraços!
    vianna

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  2. A Deriva em Amsterdam... que delícia!!
    com direito a trasera e tudo! (antes de tudo ele é da galera do imbuí, minha porra!)
    hahahaha!!
    ta bala os registros Dan!
    *Boa sorte*

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