segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RED LIGHT 02






Hoje fui mais uma vez para Amsterdam. Já entendi todo o processo de pagamento do bonde. Alguns bondes tem cobrador, outros não. Quando não tem é só pagar direto ao motorista. Você escolhe o tempo do seu ticket: Tem de uma hora ou duas horas. Durante esse período você pode pegar quantos bondes quiser. Bom, fui acompanhado por Roman, ele queria ver uma loja de brinquedos de RPG, claro que eu não ia perder essa, afinal, com Roman estou aprendendo muito inglês. Com criança é mais fácil, você pode falar qualquer besteira que eles não estão nem aí.

Chegamos no Game Workshop. Roman ficou louco, estava tendo uma oficina de pintura de bonecos para RPG. Eu curti um pouco a loja e acabei abandonando-o lá. Eu queria conhecer mais do centro de Amsterdam e pela empolgação de Roman, ele não ia sair tão cedo dali.

Queria conhecer a Red Light, a tão falada zona de Amsterdam. Novamente fui seguindo o fluxo, sentido os movimentos, vibrações, estava tímido para perguntar: Hey, where is the Red Zone? Mas acabei tendo que perguntar ao motorista de uma charrete que me respondeu: Red Zone is here! Minha intuição estava certa. A Red Ligth são ruas com córregos no centro por onde passeiam barcos. Os barcos funcionam como camarotes onde os jovens holandeses e turistas alugam para curtir o dia tomando cerveja. Toda a região é cercada por coffee shop’s e puteiros. Muitos, muitos mesmo! A novidade é que nas vitrines as garotas estão expostas como mercadoria. Tudo muito natural e sem frescura. Todos os tipos de garotas; loiras, negras, asiáticas, velhas senhoras, gordas, travestis. Turistas caminham por todos os lados, sorriem, apontam, entram nas casas para desfrutarem. A Red Ligth é de fato uma atração turística. Nesse passeio foi inevitável lembrar dos camaradas do velho Imbui. Para alguns de fato o paraíso existe...e é aqui, em Amsterdam!

Um comentário:

  1. fico imaginando o imbuí em amsterdan... dois mundos que não devem se comunicar nunca.
    hehehehhe

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