Hoje o dia caminhou sozinho. Solto, sem ajuda dos astros, dos carros e do homem. Hoje tudo foi cinza, sem textura, sem firulas, simplesmente cinza, como a cor do meu casaco. O dia pareceu parado, apenas acordado para a suavidade de alguns atos. Hoje o dia é para a natureza, para as cruas arvores de outono, para o lento fluxo dos canais, para o negro vôo do corvo, que ama o cinza, o frio e solidão que o dia tem.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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